As aulas de Geografia baseadas em métodos tradicionais são extremamente desestimulantes, fato que interfere negativamente no processo de ensino e aprendizagem. Sendo assim, a utilização de novas metodologias (músicas, filmes, maquetes, mapas, etc.) é de fundamental importância para despertar a atenção e o senso crítico dos estudantes.
No entanto, é importante ressaltar que a utilização desses recursos didáticos deve ser planejada de forma relacionada ao conteúdo abordado em sala de aula, não servindo apenas como uma forma de passatempo e entretenimento para os alunos.
Um recurso eficaz no processo de ensino e aprendizagem é a música. Através de determinadas canções, o professor pode explorar o potencial de interpretação e despertar o senso crítico dos estudantes. Essa metodologia torna as aulas de Geografia mais interessantes e dinâmicas, e, caso trabalhada de forma planejada, consegue a participação efetiva de todos.
Vários temas podem ser trabalhados com o auxílio de músicas: migração, globalização, cultura, meio ambiente, capitalismo, consumismo, etc. Entre as músicas para aulas de Geografia podemos destacar:
Fonte:http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/musicas-para-aulas-geografia.htm
Admirável Chip Novo
(PITTY)
ADMIRÁVEL CHIP NOVO
Pane no sistema alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
Pense, fale, compre, beba
Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Pane no sistema alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more,gaste, viva
Pense, fale, compre, beba
Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Memorável 1968, aquele foi um ano de grandes manifestações e marcos para a história, não só no Brasil, mas também na Europa, nos Estados Unidos, Tchecoslováquia e México. Tudo acontecia quase que ao mesmo tempo: a Guerra no Vietnã, a Primavera de Praga, o assassinato de Martin Luther King e Robert Kennedy, o decreto do AI-5, a Tropicália, o Festival de Cinema de Cannes, etc.
No meio de tantos espinhos de 1968, eis que surge Geraldo Vandré, e nos presenteia com a mais linda flor daquela primavera.
Vamos à analise da obra:
OBS: Veja também a entrevista de Vandré (NO FINAL DO TEXTO), quebrando o silêncio após 37 anos.
Por: Patrícia de Paula Padilha
Caminhando e cantando e seguindo a canção / Somos todos iguais braços dados ou não: representa as passeatas que reuniam, em sua maioria, jovens que tinham consigo um desejo de mudança, ambições e sonhos, eram movidas a cartazes de protestos, a vozes gritantes que entoavam hinos e músicas. Essa frase também nos mostra que independente de crenças e idéias, as pessoas são iguais, estando elas do mesmo lado ou não.
Nas escolas nas ruas, campos, construções: as manifestações eram compostas de pessoas de diversos ambientes, mas que possuíam o desejo de mudança em comum: agricultores, operários, camponeses, mulheres, jovens, professores, jornalistas, intelectuais, padres e bispos.
No caso de professores, jornalistas e intelectuais eles eram censurados e vigiados, o que depois de AI-5 ocorreu com maior intensidade, os professores não podiam lecionar e mencionar nada referente ao golpe, os jornalistas tinham seus artigos e matérias cortadas pela censura e os intelectuais eram proibidos de disseminar suas ideias e também de publicá-las.
Nas universidades não havia vagas e muitos jovens não conseguiam estudar, mulheres eram descriminadas e impedidas de trabalhar, os operários sofriam com os baixos salários, agricultores e camponeses tinham suas terras ocupadas e os padres e bispos eram ameaçados, presos e muitas vezes expulsos do país. Então a maneira encontrada para protestarem pelos seus direitos, era juntar-se aqueles que também possuíam ideias de mudança e desejo por um país melhor.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber: esse trecho contesta sobre aqueles que sofriam o momento na pele e não faziam nada, afinal não se muda um país, ficando parado. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer: refere-se também a essas pessoas que preferiam ficar em silêncio em vez de tentar alcançar a mudança junto aos estudantes e aos demais.
Pelos campos há fome em grandes plantações: as pessoas que trabalhavam nos campos, ou que eram agricultores, também sofriam com a ditadura, os poucos que possuíam um pedaço de terra a mesma lhe era tomada, os camponeses muitas vezes eram despejados e acabavam por passar fome.
Pelas ruas marchando indecisos cordões: cordões é como ficou conhecido os grupos de foliões que tomavam as ruas durante o carnaval, o nome refere-se a característica dos grupos serem formados de forma que as pessoas se sucedem. Assim era composta algumas das manifestações, como foi o caso da Passeata dos Cem Mil, que parecia ser dividida em blocos: artistas, mães, padres, intelectuais e entre outros, que em muitos casos, caminhavam indecisos ou com medo dos militares.
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão / E acreditam nas flores vencendo o canhão: enquanto os militares reprimiam os protestantes com canhões, bombas de gás, e armas, a população saia nas ruas com cartazes e com a força de suas vozes, muitos atirando pedras e tudo o que se estivesse ao alcance, mas nada parecia ser tão forte e provocante quanto os gritos, as palavras de ordem dos movimentos estudantis, frases e músicas daquele ano, essas sim eram suas verdadeiras flores. Mas começaram a surgir grupos que não acreditavam mais em democracia sem a violência, alguns grupos de radicais se formavam e gritavam em coro: “Só o povo armado derruba a ditadura”, enquanto do outro lado um grupo militante gritava: “Só o povo organizado conquista o poder”.
Há soldados armados, amados ou não / Quase todos perdidos de armas na mão: os soldados estavam sempre armados e dispostos a prender os manifestantes e levá-los para as salas do DOPS, porém, muitos pareciam alienados, não sabiam direito o que acontecia ou fingiam não saber, para quem sabe assim se redimir da culpa de tantas mortes e “desaparecimentos” da época. Mas tinham famílias, namoradas, mãe, irmãos podiam sim ser amados por alguém ou então odiados por todos. Muitas manifestações foram, sobretudo contra a violência dos policiais.
Nos quartéis lhes ensinam antigas lições / De morrer pela pátria e viver sem razão: Os soldados aprendiam lições e como se houvesse uma lavagem cerebral aceitavam cumprir as ordens do governo, mas acredito que em sua maioria muitos sabiam exatamente o que faziam e concordavam com os planos e métodos. Como diz a frase eles aceitavam morrer pelo seu país, mesmo que para isso eles fossem recriminados pela população e tivessem que viver sem anseios e sem razão, afinal de contas eles só serviam para fazer o trabalho pesado para os governantes. Somos todos soldados, armados ou não: na contradição de ser ou não soldados, todos eram, a diferença esta nas armas e na motivação.
Os amores na mente, as flores no chão / A certeza na frente, a história na mão: a maioria, se não todas as pessoas que participavam ativamente dos manifestos eram motivados pelas perdas que sofriam, pelas mortes de amigos, parentes, conhecidos, pela dúvida do que aconteciam com as pessoas que eram levadas. Alguns dos jovens quando crianças viram seus pais serem levados por policiais e nunca mais tiveram noticias, muitos viram seus amigos morrerem e o corpo simplesmente desaparecer e acabavam por não ter direito ao enterro, alguns poucos voltavam e de outros nunca mais se ouvira, eram guiados pela certeza de que poderiam mudar o mundo e pela história que cada um deles possuía.
Aprendendo e ensinando uma nova lição: Grande parcela dos jovens brasileiros de hoje, desconhecem o período de 20 anos desde o golpe militar até o fim da ditadura, o desejo de mudança, a fome por liberdade e a coragem de lutar não está entre as principais prioridades do jovem do século XXI. O conformismo, a tecnologia, e várias outras novidades que surgiram após 1968, impedem que estudantes despertem em si os mesmos desejos de mudança. Muitos jovens não conseguem imaginar que existiu um tempo em que não havia internet, raves, DVD, CD, TV em cores e muito menos TV a cabo, shopping centers, big brother, Whatsup, Facebook, entre outras coisas.
Os jovens são movidos a saciar seus desejos e vontades muitas vezes supérfluas, e estão mais preocupados com o próprio bem-estar. Muitos desperdiçam o direito de voto, que infelizmente, só foi conquistado após ditadura, direito esse, que tanto foi motivo de luta dos jovens que almejavam garantir sua opinião e participar da história do próprio país.
Insatisfação contra a corrupção, violência, injustiça, leis, governos, escolas, mas não passam de apenas reclamações. A música de Geraldo Vandré é clara, nos conscientiza e informa sobre o ano de 1968 e os demais que se seguiram de ditadura militar, nos faz repensar sobre atitudes e ideais, sobre o velho e o novo, e de como o ditado “um por todos, e todos contra um” foi tão intenso durante aqueles anos. Os estudantes de outrora podem não ter derrubado a ditadura, mas foram vistos e foram parte importante e indispensável da história.
É decepcionante saber de que nos tempos atuais, aceitamos o que nos é imposto, fazemos parte de uma massa que cada vez mais parece alienada e movida às tecnologias. Não conseguimos nos separar de bens materiais e tampouco lutar contra isso, nos conformamos e ficamos aprisionados.
O ano de 1968 ficou apenas como exemplo de uma geração de jovens com ideais, alguns alienados sim, mas a maioria com esperança de um país melhor e capaz de lutar pela liberdade e contra aquilo que lhes era imposto. Mesmo depois de 40 anos essa composição ainda pode nos expor a importância da luta pelos nossos objetivos, desejos e ideais, mas principalmente de como o conhecimento dos próprios direitos e deveres é imprescindível para que se construa uma sociedade melhor e democrática, além de ser o nosso principal dever como cidadão.
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção…Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer…(2x)Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão…Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer…(2x)Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão…Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer…(2x)Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não…Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição…Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer…(4x)
ESTUDO ERRADO! UMA REFLEXÃO SOBRE O SISTEMA DE ENSINO NO BRASIL!
Pra não dizer que não falei das flores.
Esta música marcou a resistência à ditadura militar no Brasil.
Música de Geraldo Vandré interpretada por Charlie Brown JR.
AS MAIORES MENTIRAS DO BRASIL
GABRIEL O PENSADOR
PARA QUEM AINDA ACREDITA QUE O SEPARATISMO RESOLVERIA OS PROBLEMAS DO SUL E DO NORDESTE, ELBA RAMALHO FAZ UMA PROJEÇÃO DE COMO SERIA.
Já que existe no sul esse conceito Que o nordeste é ruim, seco e ingrato Já que existe a separação de fato É preciso torná-la de direito Quando um dia qualquer isso for feito Todos dois vão lucrar imensamente Começando uma vida diferente De que a gente até hoje tem vivido Imagina o Brasil ser dividido E o nordeste ficar independente
Dividindo a partir de Salvador O nordeste seria outro país Vigoroso, leal, rico e feliz Sem dever a ninguém no exterior Jangadeiro seria o senador O cassaco de roça era o suplente Cantador de viola o presidente O vaqueiro era o líder do partido Imagina o Brasil ser dividido E o nordeste ficar independente
Em Recife o distrito industrial O idioma ia ser nordestinense A bandeira de renda cearense "Asa Branca" era o hino nacional O folheto era o símbolo oficial A moeda, o tostão de antigamente Conselheiro seria o inconfidente Lampião, o herói inesquecido Imagina o Brasil ser dividido E o nordeste ficar independente
O Brasil ia ter de importar Do nordeste algodão, cana, caju Carnaúba, laranja, babaçu Abacaxi e o sal de cozinhar
O arroz, o agave do lugar O petróleo, a cebola, o aguardente O nordeste é auto-suficiente O seu lucro seria garantido Imagina o Brasil ser dividido E o nordeste ficar independente
Se isso aí se tornar realidade E alguém do Brasil nos visitar Nesse nosso país vai encontrar Confiança, respeito e amizade Tem o pão repartido na metade, Temo prato na mesa, a cama quente Brasileiro será irmão da gente Vai pra lá que será bem recebido Imagina o Brasil ser dividido E o nordeste ficar independente
Eu não quero, com isso, que vocês Imaginem que eu tento ser grosseiro Pois se lembrem que o povo brasileiro É amigo do povo português Se um dia a separação se fez Todos os dois se respeitam no presente Se isso aí já deu certo antigamente Nesse exemplo concreto e conhecido Imagina o Brasil ser dividido E o nordeste ficar independente
Povo do meu Brasil Políticos brasileiros Não pensem que vocês nos enganam Porque nosso povo não é besta
COM A GLOBALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES, A MÚSICA DO
GILBERTO GIL "PELA INTERNET" É UMA BOA INTRODUÇÃO PARA
ILUSTRAR O TEMA.
Em época de um "NOVA GUERRA FRIA" entre Rússia e Estados Unidos, uma reflexão que continua atual!
A CANÇÃO DO SENHOR DA GUERRA
LEGIÃO URBANA
Existe alguém esperando por você Que vai comprar a sua juventude E convencê-lo a vencer
Mais uma guerra sem razão Já são tantas as crianças com armas na mão Mas explicam novamente que a guerra gera empregos Aumenta a produção
Uma guerra sempre avança a tecnologia Mesmo sendo guerra santa Quente, morna ou fria Pra que exportar comida? Se as armas dão mais lucros na exportação
Existe alguém que está contando com você Pra lutar em seu lugar já que nessa guerra Não é ele quem vai morrer
E quando longe de casa Ferido e com frio o inimigo você espera Ele estará com outros velhos Inventando novos jogos de guerra
Que belíssimas cenas de destruição Não teremos mais problemas Com a superpopulação Veja que uniforme lindo fizemos pra você E lembre-se sempre que Deus está Do lado de quem vai vencer
O senhor da guerra Não gosta de crianças O senhor da guerra Não gosta de crianças O senhor da guerra Não gosta de crianças O senhor da guerra Não gosta de crianças O senhor da guerra Não gosta de crianças O senhor da guerra Não gosta de crianças
Link: http://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/a-cancao-do-senhor-da-guerra.html#ixzz2x9blAV1Y
De Repente Coordenadas Geográficas
Uma criativa produção sobre as coordenadas geográficas.
Veraneio Vascaína - uma ácida crítica à polícia brasileira
Veraneio Vascaína
Cuidado pessoal, lá vem vindo a veraneio Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho Com números do lado, e dentro dois ou três tarados Assassinos armados e uniformizados Veraneio Vascaína vem dobrando a esquina
Porque pobre quando nasce com instinto assassino Sabe o que vai ser quando crescer desde menino Ladrão para roubar ou marginal para matar "Papai, eu quero ser policial quando eu crescer"
Se eles vêm com fogo em cima é melhor sair da frente tanto faz, ninguém se importa se você é inocente Com uma arma na mão eu boto fogo no país E não vai ter problema,eu sei, estou do lado da lei
Cuidado pessoal, lá vem vindo a veraneio Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho Com números do lado, e dentro dois ou três tarados Assassinos armados e uniformizados Veraneio Vascaína vem dobrando a esquina Veraneio Vascaína vem dobrando a esquina Veraneio Vascaína vem dobrando a esquina.
Embora possa parecer obscura a olhos desavisados, o tema da letra, uma crítica à polícia, foi percebido de imediato, o que levou o primeiro disco do Capital Inicial a ter sua venda proibida para menores de 18 anos.
"Veraneio vascaína" é uma referência à viatura mais comum à polícia da época, a Chevrolet Veraneio, pintada nas cores branca, preta, cinza e vermelho, por acaso as mesmas do brasão do clube Vasco da Gama, e com seu número de série nas laterais.
Um dos carros mais clássicos das décadas de 70 e 80, a Chevrolet Veraneio mereceu o seguinte comentário na revista Quatro Rodas:
"Apesar do nome que evoca prazer, muita gente tremia ao ver uma delas virando a esquina. Advertência: essas fotos podem provocar frio na espinha, dor no estômago e outros sintomas de ansiedade. É, nem só boas lembranças traz a visão de uma Veraneio. O utilitário da GM ficou estigmatizado pelo período autoritário vivido no Brasil após o golpe de 1964. A Veraneio era o veículo preferido pela polícia e pelos órgãos de repressão. Além dos camburões das polícias Militar e Civil devidamente pintados com as cores das corporações, eram comuns as Veraneio “chapa-fria”, todas modelo básico." (Sérgio Berezovsky)
O trecho "se ela vem com fogo em cima" se refere às luzes de alerta piscantes nas cores vermelho e laranja, ligadas em complemento à sirene.
Tratando os policiais que ocupavam as veraneios como "dois ou três tarados, assassinos armados, uniformizados", não é de se estranhar que a música tenha tido a sua execução pública proibida. A proibição teve, porém, o efeito inverso de transformar a mesma em um dos maiores clássicos da banda, ainda hoje executada em praticamente todos os shows.
Fonte: Veraneio Vascaína - uma ácida crítica à polícia brasileira http://whiplash.net/materias/curiosidades/000378-capitalinicial.html#.Uv_NUbCYbIU#ixzz2tQOBJVy1
FILHO DA PÁTRIA ILUDIDO
GABRIEL O PENSADOR
PARA INICIAR UMA DISCUSSÃO SOBRE GLOBALIZAÇÃO, CONSUMISMO, CAPITALISMO ESSA LETRA É UMA BOA SUGESTÃO!
Quando eu vejo um filho da pátria com a camisa dos Estados Unidos Eu fico puto Eu fico louco Eu fico logo mordido Porque se fosse um americano eu já não ia gostar Mas o pior é brasileiro quando cisma de usar Uma jaqueta ou uma camiseta com aquela estampa D'aquela porra de bandeira azul vermelha e branca! Eu não suporto ver aquilo no peito de um brasileiro Me dá vontade de manchar tudo de vermelho Vermelho sangue Do sangue do otário Que não soube escolher a roupinha certa no armário E saiu de casa crente que tava abafando Eu vô tentar me segurar mas eu não tô mais agüentando!!
Quando eu vejo um filho da pátria com a camisa dos Estados Unidos (cores dos States com as estrelas e as listras) Quando eu vejo um filho da pátria com a camisa dos Estados Unidos (não somos patriotas nem nacionalistas) Quando eu vejo um filho da pátria com a camisa dos Estados Unidos (como Tio Sam sempre quis) Quando eu vejo um filho da pátria com a camisa dos Estados Unidos (amigo vai nessa que tu tá é fudido)
E ele saiu de casa crente que tava abafando Eu fico puto Eu fico triste Eu fico quase chorando De pena de raiva de tristeza de vergonha Quando eu vejo esses babacas esses panacas esses pamonhas Que têm coragem de ir pra rua com boné ou camiseta Com as cores da bandeira mais nojenta do planeta! Tem azul com estrelinha Tem branquinho e tem vermelho O filho da pátria é burro cego ou a casa dele não tem espelho? Eu acho que é burro mesmo Coitado Sem rumo sem governo totalmente alienado Bitolado do tipo que acredita no enlatado Que passou no Supercine desse sábado passado Eu tento me controlar conto até dez respiro fundo Ô filho da pátria é assim que cê pensa que vai chegar no 1º mundo? Vestindo essa bandeira de outro povo Vestindo essa roupa escrota de submisso baba-ovo Que vergonha que vexame que tragédia que fiasco: O enforcado desfilando com a bandeira do carrasco! Condenado Parece que merece a morte Me enraivece um colonizado usar a bandeira da metrópole! E não espere eles invadirem a Amazônia Pra saber que não passamos de uma mísera colônia Em pleno século vinte e um beirando o ano dois mil Por essas e outras devemos usar a bandeira do Brasil E lutar por um país fudido No quadro internacional Tira a camisa dos Estados Unidos seu débil mental!
Refrão
I'm an American and I'm pround of my flag But Gabriel is my friend and I understand what he said You gotta have personality keep your own nationality Look at yourself Try to live your reality And maybe we will all have just one nation some day But now use your own flag let me be USA Each one has his own country but life is way above We aint't talking about hate It's all about love... Amigo cê tá perdido enganado iludido Já devia ter sabido o que são os Estados Unidos Um país infeliz O mais hipócrita da terra Malucos suicidas e imbecis que adoram guerra Misturados num lugar cheio de farsa e preconceito Me diz porque essa merda de bandeira no seu peito? O quê que cê quer dizer quando veste uma camisa exaltando as belas cores dos opressores que te pisam? O quê que cê quer passar pra pessoa que olhar pro seu peito e num entender de que lado você tá? Mas não precisa responder Cê tá do lado de baixo Você é uma fêmea no cio e o Tio Sam é o seu macho Você é o capacho dos norte-americanos Por isso ainda acho que existe algum engano Porque eu não me rebaixo a passear vestido Com a roupa do inimigo: os Estados Unidos
ÍNDIOS
RENATO RUSSO
IMAGINE
John Lennon
"UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL"