PENSAMENTOS GEOGRÁFICOS do PIBIDIANO DE GEOGRAFIA JÚNIOR CESAR
"Pra você que faz cara feia quando eu digo que faço GEOGRAFIA ou solta um "Hum, que legal" extremamente irônico...
Só tenho a dizer que a amplicidade dessa ciência me torna a cada dia uma pessoa melhor e aumenta ainda mais o meu amor pelas diversas Geografias que rodeiam a todos. ... Minha graduação me permite ousar a te falar um pouco sobre o universo ou da formação da Terra. Posso te explanar sobre a dicotomia do urbano X rural ou te fazer me odiar falando de política. Posso ainda demonstrar como a dispersão dos biomas estão intimamente ligados à composição do solo, ao clima e dentre outros fatores. Posso te ensinar a diferença de clima e tempo e te fazer perceber o quanto é engraçado quando você diz "Como está o clima hoje?" e te aborrecer falando de economia ou dos males do capitalismo. Posso mostrar rochas, minerais e o dinamismo das formas e estruturas do relevo. Posso ainda, descobrir contigo outras cidades, estados, países e continentes, e outros planetas também! Conto histórias também, do PR, do Brasil e do mundo e quebro a cabeça com problemas matemáticos da nossa amiga Cartografia. Questiono os problemas da educação geográfica e modifico meu modo de ensinar, para despertar a busca sagaz em aprender Geografia. São tantas ciências que a Geografia engloba, que posso ter me esquecido de algo que está ao meu domínio. Mas é isso, não existe uma ciência melhor do que a outra, mas se existisse, a Geografia seria uma forte candidata! A Geografia mexeu comigo e me fez amá-la incondicionalmente. Enfim, a Geografia é uma mãe que te acolhe e te faz refletir, questionar e propor soluções para o mundo. Ela está em toda parte, até mesmo dentro de você."
Fiquei sabendo de mais uma palavra que deveria ser evitada, principalmente por nós que vivemos no hemisfério sul. Trata-se de mais um termo a ser questionado: nortear.
Nesse sentido, penso ser importante riscar do vocabulário os termos desnortear, norteamento, ‘ter um norte’, ‘perder o norte’ e por aí vai.
No livro ‘Contos da minha vizinhança’ (2021), Rodrigo Elmas conta que um professor da Faculdade de Educação discursava com o dedo em riste:
“— Nortear? Que nortear? – ficara indignado e dera um pequeno chilique porque uma aluna usara o verbo nortear – O certo, segundo o físico brasileiro M. D. C., é sulear. Nortear expressa o eurocentrismo do homem branco europeu. Não repitam esse verbo. É sulear!”
O autor está falando de Marcio D´Olne Campos, físico brasileiro que criou a palavra ‘sulear’ em 1991, no artigo ‘A arte de sulear-se’. O termo problematiza o caráter ideológico da polarização Norte-Sul em que se consideraria o norte como referência universal. Nesse sentido, o norte seria superior e o sul, inferior.
Essa perspectiva influenciou diretamente na elaboração dos mapas e globos terrestres, nos quais o hemisfério Norte sempre foi apresentado na posição superior, com destaque.
Assim, vários movimentos de afirmação cultural têm utilizado como símbolo o mapa proposto pelo uruguaio Joaquín Torres García, em 1943, em que a América do Sul é representado de cabeça para baixo.
Nessa metáfora, propaga-se a ideia de que o Sul deve estar em destaque, que é preciso se emancipar da referência tradicionalmente imposta pela cultura europeia.
Paulo Freire ajudou a popularizar o verbo ‘sulear’ em uma de sua obras. Em ‘Pedagogia da esperança’ (1992), discorrendo sobre essa questão Norte-Sul, o educador afirmou: “Era como se minha palavra, meu tema, minha leitura do mundo, em si mesmas, tivessem o poder de ‘suleá-los’”.
Nortear - no sentido de guiar, conduzir - nasceu da noção europeia de se orientar espacialmente em relação ao norte. Tanto é que, originalmente, ‘nortear’ tem o sentido de ‘caminhar em direção ao norte’.
A palavra ‘norte’ tem origem germânica, vindo do inglês arcaico ‘norþ’ pelo francês ‘nord’. Mesma origem tem ‘sul’, com origem no inglês arcaico ‘suþ’, também nos chegando pelo francês ‘sud’. A letra D do francês marcou nosso vocabulário. É por isso que quem é do norte é ‘nórdico’ (e não “nórtico”) e o ponto cardeal entre o sul e o oeste é ‘sudoeste’ (e não “suloeste”).
Historicamente, a orientação se dá pelo norte graças à Estrela do Norte, também chamada ‘Polaris’, a mais brilhante da constelação Ursa Menor. Por se situar aproximadamente no polo norte celeste, ela permanece praticamente fixa no céu.
Pela associação à Ursa Menor, os antigos gregos se referiam às terras mais ao norte como Ártico (do grego antigo ‘arktikós’, de ‘árktos’: urso). A área ao sul era o Antártico (‘antí’: contra), termo que, muito tempo depois, viria a nomear o continente antártico.
Em razão dos ventos, usavam-se para o norte também os termos ‘boreal’ (‘borealis’) e ‘setentrional’ (‘septentrionalis’). As denominações ‘região norte’ e ‘região sul’ foram se difundindo na Idade Média, com a criação da rosa dos ventos (século XIV), aquele gráfico circular que mostra as direções da esfera celeste: norte, sul, leste e oeste.
As grandes navegações do século XV em diante popularizaram o termo ‘norte’ a ponto que, já no século XVII, a palavra tinha o sentido figurado de ‘guia’. Na obra ‘Braquilogia de principes’, de 1671, o frei Jacinto de Deus disse que “a virtude é norte que a todos guia”.
A partir daí, em vários contextos, ‘norte’ deixou de significar um ponto cardeal ou uma região setentrional e passou a expressar ‘direção conhecida, rumo, orientação’. Quem está desnorteado não perdeu o caminho para o norte; apenas está desorientado.
‘Nortear’ deixou de ter vínculo com o ‘norte’ da mesma forma que ‘orientar’ não tem nada mais a ver, a não ser etimologicamente, com o ‘oriente, guiar-se pelo oriente’. As palavras nascem com um sentido, mas os povos as transformam conforme a necessidade.
A crítica ao termo ‘nortear’ assim como a proposta de ‘sulear’ têm grande importância quanto à análise ideológico-sociológica da relação Norte-Sul, como Marcio D´Olne Campos propôs. A reflexão é válida, claro.
REFERÊNCIAS
Vocabulário portuguez & latino’, por Raphael Bluteau, (1728)
SULear vs NORTEar: Representações e apropriações do espaço entre emoção, empiria e ideologia’, por Marcio D'Olne Campos, na revista ‘Documenta’ (1999).
Depois de quase um século, a Terra finalmente tem 5 oceanos oficiais
A Terra finalmente alcançou o reconhecimento popular e oficial de seu quinto oceano, com uma decisão da National Geographic Society de adicionar o Oceano Antártico ao redor da Antártica ao lado dos quatro já reconhecidos: os oceanos Atlântico, Pacífico, Índico e Ártico.
Embora a designação das águas geladas ao redor do continente gelado do sul como um oceano separado tenha sido difundida por quase 100 anos e seja amplamente usada por cientistas, até agora não teve apoio popular.
Mas em 8 de junho – Dia Mundial dos Oceanos – a sociedade anunciou que, de agora em diante, irá rotular o Oceano Antártico como o quinto oceano em seus mapas de nosso planeta.
“O Oceano Antártico há muito tempo é reconhecido pelos cientistas, mas como nunca houve um acordo internacional, nunca o reconhecemos oficialmente”, disse o geógrafo oficial da sociedade, Alex Tait, ao site da National Geographic. “É uma espécie de nerdice geográfica em alguns aspectos”.
Um dos maiores impactos seria na educação, disse ele: “Os alunos aprendem informações sobre o mundo oceânico por meio de quais oceanos você está estudando. Se você não incluir o Oceano Antártico, então você não aprenderá os detalhes dele e quão importante é”.
Corrente antártica
A National Geographic começou a fazer mapas em 1915, mas a sociedade só havia reconhecido formalmente apenas quatro oceanos, que definiu pelos continentes que os circundavam.
Em contraste, o Oceano Antártico é definido não pelos continentes que o cercam, mas pela Corrente Circumpolar Antártica (CCA) que flui de oeste para leste. Os cientistas acreditam que a CCA foi criada há 34 milhões de anos, quando o continente da Antártica se separou da América do Sul, permitindo que a água fluísse livremente pela “parte inferior” do mundo.
Hoje, a CCA flui por todas as águas que circundam a Antártica até cerca de 60 graus ao sul, exceto pela Passagem de Drake e o Mar da Escócia, que estão aproximadamente entre o Cabo Horn da América do Sul e a Península Antártica.
As águas da CCA – e, portanto, a maior parte do Oceano Antártico – são mais frias e um pouco menos salgadas do que as águas do oceano ao norte.
A CCA puxa água dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico para ajudar a conduzir uma “correia transportadora” global que transporta calor ao redor do planeta, enquanto a água densa e fria da CCA afunda e ajuda a armazenar carbono nas profundezas do oceano. E milhares de espécies marinhas vivem apenas dentro da CCA, de acordo com a National Geographic.
Águas antárticas
Exatamente o que constitui um oceano não é um consenso, exceto que eles são os maiores corpos de água. Uma definição comum divide o oceano global em quatro ou cinco partes, de acordo com os continentes que os cercam.
No entanto, o termo “Oceano Antártico” foi usado para descrever as águas na parte do inferior do mundo desde que foram vistas pela primeira vez pelo explorador espanhol Vasco Núñez de Balboa no início do século 16, e seu uso continuou à medida que os oceanos se tornaram rotas vitais para comunicações internacionais e comércio nos séculos que se seguiram.
No século 19, muitas nações marítimas estabeleceram autoridades “hidrográficas” para publicar informações sobre os oceanos para suas marinhas e navios mercantes, e o termo “Oceano Antártico” apareceu nas primeiras publicações da Organização Hidrográfica Internacional (OHI) que eles formaram em 1921.
Mas de acordo com o livro Southern Ocean: Oceanographers Perspective (Ice Press, 2015), o OHI rescindiu a designação em 1953: “A maioria das opiniões recebidas… são no sentido de que não existe uma justificativa real para aplicar o termo Oceano a este corpo de água”, escreveu o OHI nas diretrizes que publicou naquele ano.
Os cientistas não concordaram, no entanto, e o termo tem sido cada vez mais usado, à medida que a importância e a singularidade do Oceano Antártico se tornaram mais claras. O Conselho de Nomes Geográficos dos Estados Unidos começou a usá-lo em 1999, e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) do país oficialmente começou a usá-lo este ano.
O “oceano” original na Terra era, na verdade, um rio – nomeado pelos antigos gregos em homenagem ao titã Oceano, um deus do rio que era filho de Urano e Gaia e irmão e marido de Tétis, a deusa das águas primordiais que alimentou a Terra.
Os antigos gregos pensavam originalmente que este rio “Oceano” circundava o mundo e eles imaginavam que ele terminava em algum lugar a oeste da Europa e a leste da Ásia. Eventualmente, o termo seria usado para descrever as diferentes partes do oceano global.
O termo relacionado “Sete Mares”, entretanto, é muito mais antigo do que muitos oceanos modernos. Ninguém sabe onde o conceito se originou, mas o termo aparece nos escritos antigos de gregos, romanos, árabes, hindus, persas e chineses, embora muitas vezes descrevesse mares inteiramente diferentes – alguns deles míticos – para pessoas diferentes.
De acordo com o site do World Atlas, os Sete Mares hoje são considerados os sete maiores corpos de água oceânicos: Ártico, Atlântico Norte, Atlântico Sul, Índico, Pacífico Norte, Pacífico Sul e Oceano Antártico ou Meridional.
O estranho comportamento do núcleo da Terra que intriga os cientistas
A milhares de quilômetros embaixo da terra, está ocorrendo um fenômeno científico que ninguém sabe explicar.
É que o núcleo interno do nosso planeta, uma massa compacta de ferro e níquel, está crescendo mais rápido de um lado que do outro.
Um estudo realizado por sismólogos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Nature Geoscience, revelou que a área do núcleo, localizada numa zona abaixo do mar de Banda, na Indonésia, é maior que a parte que se encontra no outro extremo, debaixo do Brasil.
Por meio de simulações de computador, os especialistas criaram uma espécie de mapa que mostra o crescimento do núcleo da Terra durante os últimos 1 bilhão de anos.
E chegaram à conclusão que ele se comportou num "padrão desequilibrado", com novos "cristais de ferro" que se formam mais rapidamente do seu lado asiático.
"O lado oeste tem aparência diferente do lado leste até o centro, não só na parte superior do núcleo interno, como alguns sugeriram. A única maneira de explicar isso é que um lado esteja crescendo mais rápido que o outro", disse Daniel Frost, um dos cientistas que participaram da pesquisa, em um comunicado.
De acordo com os especialistas, esse fenômeno tem implicações para o campo magnético da Terra (que nos protege das partículas perigosas do Sol).
Isso porque o campo magnético é formado pela convecção no núcleo externo, impulsionada pela liberação de calor do núcleo interno.
As evidências
O interior da Terra é formado por camadas parecidas com as de uma cebola. A última delas (a mais profunda) é o núcleo interno sólido de ferro e níquel, que tem um raio de 1.200 km, aproximadamente três quartos do tamanho da Lua.
Ele é rodeado por um núcleo externo fluido de ferro fundido e níquel, de aproximadamente 2,4 mil km de espessura. O núcleo externo, por sua vez, é circundado por um manto de rocha quente com 2,9 mil km de espessura e coberto por uma fina crosta rochosa fria na superfície.
Por meio do estudo de ondas sísmicas, os especialistas analisam como se comportam essas camadas, mas faz anos que têm notado que as ondas não se distribuem na mesma direção quando viajam entre os polos e na zona equatorial.
Essa suposição foi a base para a compreensão de que poderia haver uma certa diferença no núcleo da Terra, responsável por esse fenômeno.
"O movimento do ferro líquido no núcleo externo retira o calor do núcleo interno, fazendo com que ele congele", disse Frost na revista científica Live Science.
"Isso significa que o núcleo externo tem recebido mais calor do lado leste (sob a Indonésia) do que do oeste (sob o Brasil)", acrescentou.
Segundo o cientista, a melhor forma de visualizar o que está acontecendo a milhares de quilômetros de profundidade é imaginar um corte do tronco da árvore formado por anéis de crescimento que partem de um ponto central.
O centro dos anéis, neste caso, seria deslocado do centro da árvore, de modo que os círculos fiquem mais espaçados no lado leste da árvore e mais próximos no lado oeste.
No entanto, este crescimento mais rápido sob o Mar da Indonésia não deixou o núcleo desequilibrado, explicam os cientistas.
A gravidade distribui o novo crescimento uniformemente, mantendo o núcleo interno esférico e expandindo seu raio em média um milímetro por ano.
A idade do núcleo
As simulações por computador permitiram também aos sismólogos estabelecer uma data mais precisa para a formação do núcleo terrestre.
E sabe-se que o núcleo se formou quando a Terra já havia se organizado, aparentemente a partir da concentração de metais como ferro e níquel.
"Determinamos limites bastante flexíveis para a idade do núcleo interno, entre 500 e 1,5 bilhão de anos, o que pode ajudar no debate sobre como o campo magnético foi gerado antes que o núcleo interno sólido existisse", disse Barbara Romanowicz, outra pesquisadora que participou do estudo.
"Sabemos que o campo magnético já existia 3 bilhões de anos atrás, então outros processos devem ter conduzido a convecção no núcleo externo naquela época", acrescentou.
De acordo com a pesquisa, a idade mais jovem do núcleo interno pode significar que, no início da história da Terra, o calor que fervia o núcleo do fluido vinha de elementos leves que se separaram do ferro, não da cristalização deste metal.
Já pensou em pular a segunda-feira e viver dois domingos? Existe um lugar do mundo que dá pra você fazer isso: quando for começar a segunda, pegue um barco e atravesse o canal entre duas ilhas que são cortadas pela linha de mudança de data. No inverno, a região fica coberta de gelo e pode-se atravessar a pé. Quando você voltar, já será terça-feira!
As ilhas Diomedes (em russo, Gvozdev) são ilhas rochosas de origem vulcânica localizadas em um dos lugares mais extremos do mundo: entre a Sibéria e o Alasca, próximas da região do círculo polar norte. O conjunto é formado por duas ilhas: A ilha de Ratmanov ou Diomedes Maior pertencente à Rússia, e a Diomedes Menor, posse dos Estados Unidos, distanciadas apenas 4 km uma da outra.
A parte russa (ilha maior) fica a leste e é conhecida como “Ilha do Amanhã”, já que o Sol nasce a leste e convencionou-se iniciar o dia nessa Linha Internacional de Data, enquanto que a dos EUA é chamada “Ilha de ontem”, pois ainda não mudou o dia. O esquema acima mostra a diferença de horário se considerarmos os fusos horários teóricos distribuídos ao redor do mundo (na verdade, a ilha russa está 20 horas à frente da ilha norte-americana devido a uma adequação político-geográfica do fuso horário do Alasca, desconsiderando o horário de verão).
A população nativa da Diomedes Grande foi transferida pelo governo da União Soviética e a ilha tem somente um mínima presença militar Russa. A Pequena Diomedes tem uma presença Inupiat de 140 a 170 pessoas, principalmente na cidade Diomede. Essa pequena vila tem uma escola e um armazém.
Uma grande quantidade de poeira do Saara "viaja" mais de 2.000 km para chegar à Amazônia, o fenômeno é mostrado em um vídeo divulgado recentemente pela National Aeronautics and Space Administration (NASA).
Os dados que fora coletado entre 2007 e 2013 pela NASA, mostram a relação entre o deserto e a floresta. Apesar de ser um fenômeno já conhecido pelos cientistas há anos, somente agora temos informações mais precisas deste comportamento ambiental.
Como a poeira do deserto do Saara fertiliza a Amazônia
Estima-se que aproximadamente 182.000 toneladas de poeira do Saara atravessem o Oceano Atlântico para chegar à América. Desse total, cerca de 27,7 milhões de toneladas de poeira precipitam a cada ano na bacia amazônica, sendo 0,08% correspondente ao fósforo (importante nutriente para as plantas), segundo pesquisadores da Universidade de Maryland (EUA), que é igual a 22.000 toneladas.
Essa quantidade de fósforo, de acordo com o estudo, é suficiente para suprir as necessidades nutricionais que a floresta amazônica perde com as fortes chuvas e inundações na região.
Todo o ecossistema da Amazônia depende do pó do Saara para reabastecer suas reservas de nutrientes perdidos", diz o coordenador do estudo, Dr. Hongbin Yu. Confirma o que muitos, mesmo sem base científica, conhecem há muito tempo: "este é um mundo pequeno e estamos todos conectados".
O pó que é rico em nutrientes, vem principalmente de uma região conhecida como Depressão Bodele, localizada no país africano Chade, formada após o maior lago da África ter secado há aproximadamente 1.000 anos.
No entanto, a maior parte da poeira permanece suspensa no ar, enquanto 43 milhões de toneladas viajam para o Mar do Caribe. O estudo, que só foi possível graças à coleta de dados do satélite CALIPSO, NASA, foi publicado na revista científica Geophysical Research Letters.
Fonte: http://www.florestalbrasil.com
O QUE SIGNIFICAM AS CORES DA BANDEIRA DO BRASIL
Diferente do que muitos pensam nossa bandeira, não foi criada pela republica, muito menos as suas cores representam elementos naturais ou subjetivos do Brasil. Na verdade ela foi uma adaptação da bandeira imperial brasileira, e suas cores remetiam a homenagens as casas reais europeias. Substitui-se o brasão do Império, pelo circulo azul. Quanto as cores são esses os verdadeiros significados: Verde – cor do brasão da casa real de Bragança (Portugal). Amarelo – homenagem à primeira mulher do imperador, Maria Leopoldina de Habsburgo (casa real que governava a Áustria) Azul – homenagem à Imaculada Conceição, padroeira de Portugal e a casa real de Avis (Portugal)
Geólogos afirmam que a Terra tem um novo
continente
De acordo com estudo, o sétimo continente se chama Zelândia, e se forma com a junção dos arquipélagos da Nova Zelândia e da Nova Caledônia
16/02/2017 - 16H02/ ATUALIZADO 16H0202 / POR REDAÇÃO
Cientistas descobriram uma nova porção de terra que pode entrar para o grupo já conhecido dos continentes, que inclui África, Antártica, Oceania, Eurásia, América do Sul e América do Norte - alguns geólogos usam o modelo geológico que separa a América em duas e junta Europa e Ásia, formando a Eurásia, num total de seis continentes.
De acordo com o novo estudo, o sétimo continente se chama Zelândia, e se forma com a junção dos arquipélagos da Nova Zelândia e da Nova Caledônia. Segundos os 11 pesquisadores por trás do estudo, as ilhas seriam parte de um mesmo pedaço de terra com 4,9 milhões de km², que é separado da Austrália.
“Não se trata de uma descoberta repentina, mas de uma percepção gradual; há 10 anos, nós não teríamos informação acumulada e nem confiança para escrever o estudo”, escreveram os cientistas da Geological Society of America no GSA Today.
O conceito de Zelândia não é novo. Ele foi criado pelo geólogo Bruce Luyendyk, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em 1995. O nome foi usada pela primeira vez para descrever a Nova Zelândia, a Nova Caledônia e um conjunto de pedaços de terra submerso que se separou de uma região conhecida como Gondwana, um supercontinente com 200 milhões de anos.
“Criei o termo por conveniência”, afirma Luyendyk ao Business Insider. “Todos fazem parte de uma mesma coisa, se você observa Gondwana. Então pensei: ‘Por que nomear esses pedaços de terra com nomes diferentes?’”
Apesar de não fazer parte da equipe, Luyendyk considera o novo estudo bastante consistente. Até porque o que os cientistas fizeram foi aprofundar um pouco as ideias do geólogo.
Baseando-se em alguns critérios de avaliação geológica, eles afirmam que a prção de terra da Índia, por exemplo, é tão grande que poderia ser um continente (e provavelmente foi no passado), mas hoje ela está completamente ligada à Eurásia.
Já a Zelândia não está acoplada à placa da Austrália, existe um passagem de mar conhecida como Cato Trough que ainda separa os dois lugares por 25 quilômetros. Como mostra a imagem a seguir:
Os cientistas afirmam que a classificação pode mudar não apenas o nome da região, mas também pode trazer implicações econômicas. Segundo o Business Insider, a ONU faz menções específicas de placas continentais e limites que determinam quais recursos podem ser extraídos dos lugares. Considerando que a Nova Zelândia tem um valor estimado de dez milhões de dólares em combustíveis fósseis e minerais a discussão pode ser longa.
Pela primeira vez, geólogos compilaram um mapa global dos movimentos chamados “correntes de convecção” dentro do manto da Terra. Eles descobriram que essas correntes estão se movendo até dez vezes mais rápido do que se imaginava. A descoberta pode ajudar a explicar de tudo, desde como a superfície da Terra muda com o passar do tempo à formação dos depósitos de combustíveis fósseis, além da mudança climática de longo prazo.
“Em termos geológicos, a superfície da Terra vai para cima e para baixo como um ioiô,” explicou o geólogo Mark Hoggard da Universidade de Cambridge em um comunicado. Hoggard é o autor principal de um artigo científico publicado na Nature Geoscience.
O interior profundo do nosso planeta é um grande mistério científico. Nunca perfuramos mais do que alguns quilômetros abaixo da superfície da Terra, e assim geólogos dependem de medições indiretas e modelos para ter ideia do que acontece lá embaixo. O manto é uma camada de quase 3000 km de uma gosmas e rochas comprimidas, e a atividade convectiva dentro dele tem grande impacto na superfície da Terra.
“Além das placas tectônicas normais, o interior das placas devem ser bem entediantes e estão sendo forçados para cima e para baixo pela convecção mantélica”, explicou Hoggard ao Gizmodo. “Sabemos que isso ocorre há muito tempo, mas não tínhamos dados nos últimos 30 anos para medir.”
Isso está mudando graças a novos perfis de reflexão sísmica de alta resolução criados pela indústria do petróleo. Perfilamento de reflexão sísmica é uma técnica que geólogos usam para verificar as profundezas da crosta da Terra, ao medir a reflexão e refração das ondas sísmicas conforme elas viajam para baixo. O método pode revelar mudanças em escala precisa da espessura da crosta, que por sua vez se relaciona com a convecção do manto.
Ao analisar mais de 2000 medições de reflexão sísmica feitas pelos oceanos do mundo, Hoggard e seus colegas criaram o primeiro banco de dados global da convecção mantélica. Eles se surpreenderam ao descobrir mudanças frequentes na espessura da crosta no fundo do oceano, o que indica que a convecção mantélica ocorre com mais frequência do que imaginávamos – pense em uma panela com água borbulhando vigorosamente em vez de uma sopa de efervescência lenta.
Essa novidade sobre o interior profundo da Terra pode ajudar a explicar todos os tipos de coisa que acontecem aqui. A formação das reservas de petróleo, por exemplo, depende do enterro e compactação de sedimentos repletos de matéria orgânica em decomposição. “Esses movimentos ajudam a controlar quão rápido rochas contendo compostos orgânicos são enterrados e cozinhados até virarem petróleo,” explicou Hoggard.
A convecção mantélica também pode ter um impacto surpreendente no clima da Terra, ao afetar os padrões de circulação oceânica de grande escala que movem calor ao redor do mundo. A Corrente do Golfo, por exemplo, carrega água quente do Golfo do México para a costa da Europa ocidental, antes de esfriar e afundar perto da Islândia.
“Tem esses canais estreitos ao redor da Islândia que permitem que a água afunde,” explicou Hoggard. “Se você elevar ou pressioná-los, você pode afetar toda a circulação oceânica.”
Por fim, a convecção mantélica é responsável pela formação de sistemas geotérmicos, como Yellowstone, nos EUA, e arquipélagos de ilhas, como o Havaí, que aparecem no meio de placas tectônicas. As descobertas de Hoggard vão ajudar a explicar como e por que partes da crosta localizada muito distantes dos limites das placas estão subindo, caindo e aquecendo.
“É uma grande mudança no ponto de vista,” ele explicou. “Muitos geólogos olham lugares distantes dos limites das placas e acham que eles são bem estáveis. O que mostramos é que essas regiões frequentemente ignoradas são provavelmente bem ativas.”
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem 193 países. Mas há algumas ausências nessa lista. As duas mais famosas são Taiwan, cuja independência não é reconhecida pela China, e o Vaticano, que, apesar de ficar de fora do cadastro da ONU, é "observador permanente" da entidade, status que dá direito a voto nas conferências. A Palestina também é um Estado observador. Além disso, a ONU não contabiliza possessões e territórios. A Groenlândia, por exemplo, fica de fora porque é território da Dinamarca.
Para ganhar a carteirinha de sócio, o país deve ter fronteiras definidas, sustentação econômica - uma moeda ajuda bastante - e soberania nacional. E ainda deve ser reconhecido pelos outros integrantes do clube. Mas a lista da ONU não é a única. Algumas associações esportivas também têm as suas. É o caso do Comitê Olímpico Internacional, com 206 membros, e da Fifa, que tem 209. Territórios como Aruba e Ilhas Cayman, não reconhecidos pela ONU porque pertencem, respectivamente, à Holanda e ao Reino Unido, integram as duas entidades.
Se você acha e tem muito país pra pouco mundo, saiba que isso é uma coisa relativamente nova: no início do século 20, havia apenas 57 nações. "Após a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), o fim dos impérios austro-húngaro, na Europa, e turco-otomano, no Oriente Médio, fez com que surgissem novos países, como a Áustria e o Iraque", diz a historiadora Maria Aparecida de Aquino, da USP. Décadas depois, a independência de ex-colônias da Ásia e da África dividiu mais o mapa. Nessa época surgiram Índia e Paquistão (1947) e Moçambique (1975), entre outros países. Na década de 1990, com o fim da União Soviética, o mundo ganhou outra leva de nações, como a Ucrânia e o Uzbequistão. E novas divisões ainda são traçadas em zonas de conflito. A Caxemira, na fronteira entre Índia e Paquistão, e a Chechênia, na Rússia, reivindicam a independência na ponta da baioneta. Os mais novos países reconhecidos pela ONU são Montenegro, ex-república iugoslava que ganhou status de país independente em 2006, e Sudão do Sul, que em 2011 conquistou sua independência do Sudão após uma longa e sanguinária guerra civil.
Algo estranho está acontecendo com o nosso planeta. Por volta do ano 2000, o polo de rotação do Norte começou a migrar para o leste em um ritmo vigoroso. Agora, cientistas do JPL (Jet Propulsion Laboratory), da NASA, descobriram o que está acontecendo – e os humanos estão por trás disso.
O eixo de rotação de qualquer planeta, incluindo o nosso, está em constante fluxo. É que planetas não são esferas perfeitas, e sua massa está sempre em movimento. “Se você retira material de determinada área, você quebra a simetria, e o eixo de rotação começa a se mover”, diz Surendra Adhikari, do JPL, ao Gizmodo.
Através de observações cuidadosas e modelos matemáticos, Adhikari descobriu que a recente alteração polar do nosso planeta tem duas causas: o derretimento das camadas de gelo na Groenlândia e na Antártida Ocidental; e mudanças na distribuição global da água armazenada em terra.
Ambos estão relacionados a um único fenômeno subjacente: “a mudança climática está comandando o movimento do eixo polar”, disse Adhikari. Os resultados foram publicados na revista Science Advances.
Cientistas vêm medindo cuidadosamente o eixo de rotação da Terra desde 1899. Antes do século XXI, o polo vagava em direção a Hudson Bay, Canadá, movendo-se a uma taxa de cerca de sete centímetros por ano. Acredita-se que esta migração a longo prazo está relacionada à perda da camada de gelo Laurentide, que cobriu o Canadá e grande parte do norte dos EUA durante a última era do gelo.
Mas por volta da virada do século, os nossos eixos de rotação seguiram um novo rumo. O polo norte de rotação agora está indo para o leste, ao longo do meridiano de Greenwich, e está se movendo duas vezes mais rápido que antes. “Os cientistas acreditavam que isso devia estar relacionado ao derretimento da camada de gelo da Groenlândia”, disse Adhikari.
No entanto, as camadas de gelo não contam a história completa. Ao combinar modelos de distribuição de massa com dados do satélite GRACE (Experimento de Recuperação de Gravidade e Clima) da NASA, Adhikari encontrou outro fator crítico: o armazenamento de água no solo – especialmente em toda a Eurásia.
Os seres humanos movem grandes volumes de água subterrânea através de bombeamento, e também indiretamente através da mudança climática, que faz alguns lugares se tornarem mais secos e outros, mais úmidos. Tomadas em conjunto, essas mudanças estão fazendo o nosso planeta tombar ligeiramente para o lado.
A relação entre o armazenamento de água continental e a mudança no eixo de rotação da Terra. O primeiro mapa mostra o período 2005-2011; o segundo mostra o período 2012-2015. As partes em vermelho tiveram um aumento na quantidade de água; as partes em azul tiveram perda de água. (NASA/JPL-Caltech)
O armazenamento de água no solo também está diretamente relacionado a algo chamado oscilação decenal de leste a oeste. É outra característica curiosa do eixo de rotação do nosso planeta: os polos não migram seguindo uma linha reta. Em vez disso, eles traçam uma curva sinusoidal que oscila para trás e para frente. “Aqui, pela primeira vez, nós apresentamos um mecanismo físico plausível para isso”, diz Adhikari.
E esse mecanismo mostra porque é importante estudar o desvio polar: para reconstruir o clima do passado. Temos registros de migração polar que remontam ao início do século XX, e agora sabemos que esses registros estão relacionados a padrões de umidade e seca.
“Isto significa que você pode começar a responder algumas perguntas. Por exemplo, durante o século XX, houve uma intensificação da seca ou umidade em algumas regiões do planeta?”, diz Adhikari. Isto é exatamente o que ele está começando a fazer agora, em colaboração com hidrólogos do JPL.
E talvez mais importante: os resultados trazem mais uma evidência de como os seres humanos se tornaram a força dominante da natureza no planeta.
Ainda este ano, um grupo de cientistas irá revisar formalmente uma proposta para definir uma nova era geológica, marcada por humanos e máquinas, chamada de “Antropoceno” – o termo ainda não é usado oficialmente por geólogos. O fato de que estamos mudando o eixo no qual nosso mundo gira poderá ser um forte argumento.
Cientistas querem oficializar início de nova época
geológica, o Antropoceno
Passagem de humanos na Terra será visível por milhões de anos, diz estudo. Holoceno, era iniciada há 11.700 anos, já teria se encerrado por volta de 1950.
Um novo estudo sugere que já há evidências suficientes de que as mudanças ambientais causadas pela humanidade na Terra deflagraram o início de um novo período geológico. Os vestígios deixados, sugere o trabalho, serão detectáveis em camadas no solo daqui a milhões de anos, mesmo que a humanidade acabe.
O termo Antropoceno (da palavra grega anthropos, homem) foi cunhado na década de 1980 pelo ecólogo americano Eugene Stoermer para ilustrar o impacto das populações humanas no ambiente. Agora, porém, já merece ser oficialmente incorporado ao vocabulário dos geólogos, afirma o trabalho.
A proposta é defendida em um estudo publicado nesta quinta-feira (7) pela revista "Science", liderado por Colin Waters, cientista do Serviço Geológico Britânico. Segundo o geólogo, o Antropoceno passou a exibir a maior parte de seus sinais distintivos a partir de 1950, e encerra a época do Holoceno, que começou há 11.700 anos.
"Os depósitos antropogênicos recentes contém novos tipos de rochas e minerais, refletindo uma rápida disseminação global de alumínio puro, concreto e plástico", afirma o estudo. "A queima de combustíveis fósseis disseminou fuligem, esferas de cinza inorgânica e partículas carbonáceas esféricas por todo o mundo."
Tecnofósseis Waters e seus colaboradores apelidaram de “tecnofósseis” esses materiais propensos a sobreviver no futuro. Ele e pesquisadores de outras 21 instituições que assinam o estudo afirmam que o Antropoceno já possui "estratigrafia" -- a identificação de épocas geológicas pela deposição de camadas no solo -- distinta daquela do Holoceno.
Além das mudanças em camadas geológicas, paleontólogos num futuro distante serão capazes de identificar um evento de extição em massa de espécies. Trabalhos citados pelo estudo indicam que o planeta está no rumo de perder 75% das espécies nos próximos poucos séculos.
Aquecimento O Antropoceno também é distinto do ponto de vista da mudança climática global, causada pelo aumento da concentração de gases do efeito estufa, dizem os pesquisadores.
"As concentrações atmosféricas de gás carbônico e metano se distanciam do Holoceno começando por volta de 1850 e mais acentuadamente em 1950", escrevem.
As mudanças são visíveis tanto na análise de sedimentos depositados mais recentemente quanto no gelo que vem se formando em regiões polares. Geólogos tradicionamente usam "testemunhos", longas colunas de geleiras perfuradas, para analisar a composição de gás atmosférico capturado em bolhas milhares de anos atrás.
Algumas mudanças detectadas são mais sutis, mas também distintivas. Duas delas são subida de temperatura, que chega a uma média global de 0,9°C acima do natural, e o aumento no nível do mar, numa média de 3,2 mm por ano após a década de 1990. Os números podem parecer pequenos, mas não há registro de que tenham sido assim nos últimos 14 mil anos.
Se o aquecimento global continuar desenfreado, dizem os pesquisadores, a população humana vai encerrar não apenas o Holoceno, uma "época geológica", mas também o Quaternário, um "período geológico" -- recorte de tempo maior, iniciado 2,6 milhões de anos atrás.
Era atômica O estudo publicado na "Science" ainda mapeia outros sinais da presença humana no planeta que devem perdurar ao longo das eras. Um deles é a mudança na deposição de sedimentos causada pela urbanização, pelo desmatamento e pela construção de represas.
Outro deles é o uso de armas nucleares, detonadas duas vezes no fim da Segunda Guerra Mundial e dezenas de vezes em testes até depois do século 20. Apesar de relativamente breve, esse intervalo deixou um excesso de carbono-14 -- uma versão mais pesada do átomo de carbono -- que será depositado no estrato geológico em formação agora.
"Essas novas assinaturas estratigráficas corroboram a formalização do Antropoceno no nível de época, com um limite de início posicionado adequadamente no meio do século 20", dizem os cientistas.
A adoção de um novo nome para definir o período atual, afirmam os pesquisadores, pode não mudar radicalmente a perspectiva da ciência, que já está ciente daquilo que ocorre. Na área da educação, porém, a medida daria mais visibilidade à seriedade das mudanças ambientais que o planeta sofre.
O planeta com ventos mais rápidos que o som (e temperatura de 1.200ºC)
Pesquisadores britânicos descobriram um exoplaneta no qual os ventos sopram a uma velocidade de 8.690 quilômetros por hora, sete vezes acima da velocidade do som, e com temperatura ambiente de 1.200 graus.
O HD 189733b fica a 63 anos-luz da Terra, fora do Sistema Solar, na constelação Vulpecula. Ele foi descoberto em 2005, mas apenas agora os cientistas da Universidade de Warwick conseguiram observar o clima no planeta.
"Esta é o primeiro mapa meteorológico de fora do nosso Sistema Solar. Já sabíamos que havia vento em exoplanetas, mas nunca conseguimos medir e mapear diretamente um sistema meteorológico", afirmou Tom Louden, do Grupo de Astrofísica da universidade britânica.
Os ventos no HD 189733b são 20 vezes mais velozes dos que os mais rápidos já registrados em nosso planeta.
A medição da velocidade foi feita graças a observações do telescópio Harps, no observatório La Silla, no Chile.
"A velocidade (do vento) no HD 189733b foi medida usando uma espectroscopia de alta resolução de absorção do sódio presente na atmosfera. Como parte da atmosfera do HD 189733b se aproxima e afasta da Terra (por causa da órbita e outros movimentos), o efeito Doppler muda o comprimento de onda deste elemento, o qual permite medir a velocidade", acrescentou Louden.
O efeito Doppler é a mudança da frequência de uma onda produzida pelo movimento relativo da fonte em relação ao seu observador. Neste caso, o objeto em movimento é o exoplaneta.
"A superfície da estrela (em torno da qual o exoplaneta gira) é mais brilhante no centro do que na borda", disse Louden.
"E como o planeta se move em frente à estrela, a quantidade relativa de luz que ficava bloqueada em diferentes partes da atmosfera muda."
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"Pela primeira vez usamos esta informação para medir as velocidades em lados opostos do planeta de forma independente, o que nos deu nosso mapa de velocidades", acrescentou o cientista.
O clima em outros planetas
Os pesquisadores afirmam que este trabalho pode ajudar a estudar com mais detalhes as correntes de vento em outros planetas parecidos com a Terra e que estão fora do Sistema Solar.
"Estamos muito animados por termos descoberto uma forma de mapear sistemas meteorológicos em planetas distantes. Quando desenvolvermos mais a técnica, conseguiremos estudar o fluxo do vento com mais detalhe e fazer mapas meteorológicos de planetas menores. Esta técnica vai permitir que façamos imagens de sistemas meteorológicos de planetas parecidos com a Terra", afirmou Peter Wheatley, que também faz parte do Grupo De Astrofísica da Universidade de Warwick.
O HD 189733b pertence a uma categoria de planetas conhecidos como "júpiteres quentes".
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Eles são chamados assim porque têm uma massa parecida com a de Júpiter e podem percorrer sua órbita em menos de três dias.
No caso do HD 189733b, ele é 10% maior que Júpiter e tem uma temperatura de 1.200 graus.
Devido ao seu tamanho e ao fato de estar relativamente perto de nosso Sistema Solar, ele é um dos exoplanetas mais estudados pelos astrônomos.
O curitibano Marco Brotto é conhecido por ser “caçador” de um fenômeno raro
As luzes verdes do norte são um espetáculo que, segundo o “caçador” curitibano Marco Brotto, causam deslumbramento e um pouco de medo. Foto: Marco Brotto/Divulgação
É como ver o mar pela primeira vez. Assim o empresário curitibano Marco Brotto, 44 anos, conhecido como “caçador” de auroras boreais, define a sensação de alguém que contempla o fenômeno de luzes coloridas no céu. “Quando uma pessoa do interior vê o mar, ela fica deslumbrada, e ao mesmo tempo com medo. A diferença é que o mar ela pode sentir, a aurora só pode ser contemplada”, fala com brilho nos olhos.
Visita a países frios virou rotina para o curitibano, que fez da paixão sua profissão. Foto: Carlo Simão/Divulgação
A paixão pelo fenômeno – conhecido também como “luzes do norte”, decorrente da interação entre partículas solares carregadas de eletricidade e atmosfera terrestre, que acabam por gerar um verdadeiro espetáculo de luz e cores para os observadores – surgiu por acaso em uma viagem com um amigo. “Falávamos do céu e meu amigo comentou sobre as luzes verdes que podiam ser vistas no Polo Norte. Quando voltei ao Brasil, me interessei e comecei a pesquisar o assunto, fui pro Alasca, em 2007, e outros lugares, mas não era a época certa e não vi nada no começo das minhas buscas”, relembra Brotto.
As luzes parecem “dançar” sobre as cabeças ou no horizonte. Para o turista que quer registrar o fenômeno, a lição é não perder o foco. Foto: Marco Brotto/Divulgação
Foto: Marco Brotto/Divulgação
Foi só em 2011, quatro anos após o início da jornada, e passados seis dias em Tromso, na Noruega, com uma temperatura de quase 20ºC negativo, que ele encontrou o que tanta buscava. Foi instantâneo: a partir daquele momento, tornou-se um caçador de aurora boreal, tendo presenciado o fenômeno mais de 50 vezes em sete países diferentes. Ele conta que os melhores lugares para se observar o fenômeno são o Canadá, Estados Unidos, Islândia, Groenlândia, Suécia, Finlândia e Rússia. “Mas na Rússia só é bom ir depois que você já viu a aurora anteriormente, porque a experiência lá pode ser estressante (pelas condições das estradas e das hospedagens, e por ocorrerem em lugares inóspitos) e improdutiva (pela baixa possibilidade de o fenômeno ocorrer)”, adverte.
Foto: Marco Brotto/Divulgação
Paixão compartilhada
A jornada tornou-se o assunto principal de um blog criado por ele, e a paixão compartilhada tem gerado muitos curiosos e seguidores. Foi então que Brotto aceitou ser coach de um grupo de pessoas interessadas em ver o fenômeno, e fez disso uma rotina. Neste domingo, dia 6, um grupo está indo para a Noruega e Finlândia, para uma viagem de nove dias em busca da aurora boreal. No dia 14, outro grupo, sob a coordenação de Brotto, parte para o Alasca. Em novembro e dezembro, a busca se dará na Lapônia, a “terra” do Papai Noel.
Brotto comanda expedições para observar o fenômeno que são muito procuradas. As próximas saem para a Noruega e Finlândia. Foto: Carlo Simão/Divulgação
Para quem deseja se planejar com antecedência, outra viagem está marcada para o carnaval de 2016, com preços a partir de R$ 19.827 por pessoa em quarto individual. O pacote inclui passagens aéreas saindo de São Paulo, pernoite em hotel, cinco caças à aurora em van/micro-ônibus na companhia de motoristas locais credenciados junto ao Ministério de Turismo da Noruega e de Marco Brotto. Para quem se animar, ele diz que a viagem é descomplicada, e exige apenas o passaporte em dia. “Claro que não dá para garantir que encontraremos a aurora boreal nessas viagens, mas estudo e pesquiso o tempo inteiro para que todos possam ver, pela primeira vez, esse raro espetáculo”, conclui.
MITOS E VERDADES
Cinco informações que você não sabia sobre as auroras boreais:
Só acontece no inverno- Falso. Na teoria, elas acontecem todos os dias. Porém, é preciso que esteja escuro para ver. Em latitudes mais baixas e com atividades solares altas, é possível vê-las no verão, o que ocorreu em 2015.
Tem que passar muito frio para vê-las- Falso. As regiões mais procuradas para caçá-las são Alasca e Noruega, de temperatura agradável em setembro, em se tratando do Ártico.
Basta olhar ao céu para vê-las- Falso. Quase sempre é preciso se deslocar, fugir das luzes artificiais, encontrar lugares mais escuros e longes da poluição.
Todas são coloridíssimas- Falso. O céu nem sempre fica rosa, verde ou vermelho, pois podem se apresentar também manchas brancas. Nas fotos, cuide do foco e de ruídos.
É igual em todo o lugar- Mais ou menos. Com o passar das horas, ela se movimenta e parece mais forte ou fraca em relação ao lugar em que se está, ficando sobre a cabeça ou no horizonte. Elas ocorrem a 100km da Terra em média.
CONDIÇÕES
Na teoria, o fenômeno acontece todos os dias. “Para ele ocorrer é necessário estar frio, escuro (céu limpo, mas não em Lua cheia), e ter uma ajudinha das massas coronais (erupções solares) e dos ventos solares”, explica Marco Brotto. Apesar de muitos acharem que as auroras boreais ocorrem apenas no inverno, por serem vistas por um período maior, isso se deve mais ao fato de a maior parte do dia estar escuro naquela estação. “O fenômeno também ocorre durante o verão, mas é preferível viajar de setembro a abril para caçá-las”, fala.
Além das auroras boreais, a Noruega também é a terra dos fiordes e dos vikings
A Noruega é um desses lugares que nem todo mundo inclui na lista para ser visitado. Dá para entender. Tirando o fascínio pela aurora boreal, o bacalhau talvez seja, no imaginário da maioria, o principal atrativo desse país localizado na península da Escandinávia.
A cultura viking pode ser revisitada a partir de embarcações antigas. Foto: BigStock
Essa imagem se desconstrói à medida que o visitante depara com a beleza exuberante de um fiorde, uma grande entrada de mar entre altas montanhas, como o de Geiranger, no sudoeste do país. Ou da costa com cerca de 20 mil quilômetros, se levadas em conta as entradas profundas dessas reentrâncias mar adentro. Tal qual quando se observa a neve se descongelando em forma de cachoeira no alto das montanhas branquinhas, escorrendo em forma de fenda na arquitetura rochosa e íngreme refletida no espelho de águas gélidas e profundas.
Vikingskipshuset, o Museu do Navio Viking, em Oslo. Foto: Bigstock
Pensamento que se altera também quando o visitante entra em contato com os privilegiados moradores do país. Em 2014, conforme a Organização das Nações Unidas, a Noruega atingiu um PIB per capita acima de US$ 100 mil, feito inédito no mundo. No país com cerca de 4,8 milhões de habitantes, o serviço de saneamento ambiental atende a todas as residências, e a taxa de mortalidade infantil é baixíssima: três óbitos para cada mil nascidos vivos. Todas as pessoas acima de 15 anos são alfabetizadas.
O Fiorde de Geiranger é um espetáculo à parte na Noruega. Foto: BigStock
A economia se baseia na pesca, principalmente do bacalhau, e na extração de petróleo e de madeira. A história do país está ligada aos vikings, que tiveram papel importante na cultura norueguesa e na mitologia nórdica. O visitante terá ideia disso na hora de comprar um suvenir, tal a quantidade de vikings em gravuras, camisetas, louças, imãs, entre outros.
E eles não estão apenas em espaços especiais, como no Vikingskipshuset, o Museu do Navio Viking, em Oslo. Os guerreiros ainda ocupam uma reserva especial na memória, ainda que vítimas de falsas imagens criadas no século 19 usando capacetes e chifres. Mas nada disso tira a autenticidade da Noruega, lugar que merece sempre ser (re)visitado.
O Meridiano de Greenwich está em um lugar muito errado
atualizado em 14 de agosto de 2015, 12:48 Por Girrana
por Girrana Rodrigues
Se você prestou atenção nas suas aulas, aprendeu que existe uma linha imaginária que divide o planeta Terra em ocidente e oriente e serve para medir longitude e determinar os fusos horários. Sabemos que não existe uma linha real que corta o mundo ao meio, mas mesmo assim o marco zero do planeta é representado por uma linha no chão em frente ao Observatório Real de Greenwich, a leste de Londres.
O problema é que depois de mais de 130 anos, turistas descobriram que a linha do observatório está no lugar errado. Não foi preciso muita investigação para isso. De acordo com um artigo publicado no Journal of Geodesy, quando os visitantes vão ao local e olham o GPS pelo celular percebem que a linha está a mais de 102 metros ao leste. O problema é que este local é próximo a uma lata de lixo.
Segundo os pesquisadores do Observatório Naval dos EUA e da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial, o turistas realmente estão certos. O Sistema de Posicionamento Global (GPS) utilizado desde 1973 é mais preciso do que os instrumentos e os métodos utilizados pelos astrônomos do século 19. A linha foi estabelecida por Sir George Biddell Airy e definida por um acordo internacional de 1884.
De acordo com o jornal britânico Independent Day, o astrônomo da Universidade da Virgínia nos EUA Ken Seidelmann admitiu a necessidade da mudança de lugar. “Talvez um novo marcador devesse ser instalado no Parque de Greenwich.”
Parece uma decisão sabia, já que tem muito turista tirando foto no lugar errado.
Novidade para muitos, Brasil possui um vulcão( em Itaituba ) e ele é o mais antigo do mundo
O 'pequeno' cume ao centro da foto é um dos cones vulcânicos que estão localizados dentro da enorme cratera do Vulcão "Amazonas" - Foto: Amarildo Varela
Dennys Marcel, do Ecoviagem
As crianças brasileiras sempre aprenderam nas escolas que o Brasil é um país único, sem terremotos, tornados ou vulcões, além de uma exuberante natureza. Ao contrário da lenda urbana que afirma sobre a inexistência de vulcões no país, as terras tupiniquins possuem dois exemplares bem camuflados, mas que não passaram despercebidos pelos geólogos.
Localizados nas regiões sudeste e norte do Brasil, eles possuem 'status' diferentes na visão dos estudiosos. O primeiro a ser descoberto foi o vulcão "Amazonas" e o segundo ainda está em fase de avaliação pelos geólogos. Apelidado de "Nova Iguaçu", o suposto novo cone vulcânico ainda não foi confirmado oficialmente como o segundo exemplar brasileiro, mas já é tratado como tal por muitos especialistas.
Além de ser considerado o primeiro e único brasileiro, o vulcão Amazonas é o mais antigo do mundo. Datado de 1,9 bilhão de anos atrás, seu cone chegou a ter 400 metros de altura no auge das erupções e hoje possui uma cratera de aproximadamente 22 km de diâmetro. Localizada entre os rios Jamanxin e Tapajós, numa região que é conhecida como Uatumã, a área é formada por rochas vulcânicas que mostram a potência das antigas erupções. A cidade mais próxima é Itaituba, no Pará.
Afinal, há motivos para preocupação dos brasileiros? Segundo os geólogos, ele está inativo há muito tempo e não há qualquer indício que possa voltar a atividade qualquer dia, porém a natureza é sempre uma caixinha de surpresas.
Ao contrário de seu 'primo' que de fato já foi confirmado pela ciência, o vulcão de "Nova Iguaçu" ainda não é oficialmente o segundo em solo brasileiro, mas está sendo estudado para comprovar a hipótese. Localizado na região da cidade de mesmo nome, o vulcão ainda é uma possibilidade que foi levantada devida a composição do solo do local ser rica em rocha vulcânica, além de piroclástica. Porém, ao contrário do vulcão da Amazônia, o carioca (se existir mesmo!) está extinto e não tem possibilidade de voltar a entrar em erupção.
Se hoje o território brasileiro possui 'apenas' um vulcão, no passado poderia ser chamado de "terra de lava". Todo o gigantesco trecho entre os estados do Amazonas e Santa Catarina era ocupado por dezenas de pequenos e grandes cones que viviam em constante erupção. Este cenário diferente no Brasil ainda é comum no exterior. Atualmente, existem pelo menos 550 vulcões ativos no mundo, sendo que o maior de todos é o Mauna Loa, no Havaí. Ele mede cerca de 5,2 mil km².
Uma curiosa cachoeira submersa chama a atenção em fotos na internet. Trata-se da Cachoeira Subaquática das Ilhas Maurício, um território localizado no Oceano Índico, a 2 mil km de distância da África. O cenário da cachoeira submersa é realmente incrível e até parece montagem de Photoshop, mas acreditem ela é real e considerada um destino turístico muito famoso. A cachoeira parece ficar debaixo d'água, pois existe uma ilusão de ótica. Ela fica exatamente na costa sudoeste das Ilhas Maurício. O que acontece é que a movimentação dos sedimentos no fundo do mar, somada às águas cristalinas da região, cria o efeito de uma cachoeira submersa. Só é possível observar esse efeito sobrevoando a região.
Essa ilusão de ótica faz da região das Ilhas Maurício um verdadeiro paraíso do Oceano Índico. A cachoeira submersa está na região chamada de Le Morne, um importante Patrimônio Mundial da Unesco. Algumas imagens de satélite, disponíveis no Google Maps, confirmam que a ilha realmente parece ter uma cachoeira no fundo do mar.
Príncipe Geógrafo
Segundo na linha de sucessão ao trono da Inglaterra, o filho do príncipe Charles e da Lady Diane, William, é formado em Geografia pela Universidade St. Andrews, na Escócia.
Depois de terminar o ensino básico, Willian, assim como grande número de adolescentes britânicos, decidiu cumprir o ano sabático ("gap year", em inglês) antes do ingresso na universidade.
Neste período, treinou junto ao exército britânico em Belize; fez estágio no sul do Chile e trabalhou em uma fazenda britânica. Posteriormente, visitou países da África.
Depois de concluído o gap year, em 2001, o príncipe foi aceito na Universidade de St. Andrews, na Escócia, graduando-se em 2005. Começou a estudar história da arte, mas resolveu depois mudar para Geografia.
Em St. Andrew, era referido como William Wales. Em janeiro de 2006, o príncipe William começou seu curso de cadete na prestigiada Real Academia Militar de Sandhurst para treinar como um oficial militar.
Atualmente, realiza trabalhos beneficentes, assim como seus familiares, em apoio de Sua Majestade, a Rainha Isabel II, sua avó.
Alguma vez você já parou para pensar o que acontece
quando uma pequena gota d’água atinge uma superfície
granulada? Na praia, por exemplo, qual seria o efeito da
chuva em meio a tanta areia?
Utilizando os recursos de fotografia em alta velocidade, os estudantes conseguiram capturar detalhadamente a dinâmica da queda da gota em diferentes acelerações. A pesquisa foi feita pelo Departamento de Engenharia Química e Materiais Científicos, da Universidade de Minnesota.
Com as informações obtidas com o vídeo acima, eles puderam construir um modelo simples para descrever a morfologia da marca criada pela gota de chuva ao atingir uma superfície granulada. Segundo a equipe, o mais impressionante é que eles descobriram que o efeito possui a mesma escala de energia e reproduz uma cratera idêntica àquela proporcionada pelo impacto catastrófico da queda de um asteroide.
É interessante perceber como o líquido consegue sugar o granulado e agrupar as partículas no centro. Entretanto, quanto maior o impacto da velocidade, pior o estrago feito na superfície. Agora, imagine se em vez de uma gotinha de chuva o objeto fosse um cometa... Assustador, não é mesmo?
Quem olha para a vastidão do oceano tem a clara impressão de que a quantidade de água ali existente é praticamente infinita. O mesmo acontece quando reparamos no ar a nossa volta, que parece preencher todos os lugares com os gases vitais à nossa sobrevivência. Esses dois elementos, água e ar, parecem realmente abundantes e inesgotáveis, mas será que essa impressão é de fato verdadeira? Um modelo matemático publicado há algum tempo mostra que as quantidades desses elementos não são tão grandes assim. O gráfico apresenta o volume total de água e ar disponíveis na Terra caso fossem acumulados em duas esferas distintas. A imagem não deixa dúvidas e mostra que as quantidades são poucas e finitas.
A esfera da esquerda, azul, mede 1390 quilômetros de diâmetro e tem um volume de 1.4 bilhões de quilômetros cúbicos, o que representa toda a água da Terra contida nos oceanos, geleiras, rios e reservatórios subterrâneos.
A esfera da direita representa todo o ar em nossa atmosfera até 5 km de altitude, onde se encontra metade do ar respirável do planeta, incluindo todos os poluentes e gases tóxicos. Neste caso, o reservatório representado pela bolinha rosa mede 1999 quilômetros de diâmetro e pesa 5140 trilhões de toneladas. Acima de 5 km a atmosfera se torna mais rarefeita tornando difícil, ou até impossível, a sobrevivência. Olhando a imagem não é difícil perceber que as quantidades de água e ar disponíveis para a manutenção da vida não são tão grandes como acreditamos, o que significa que pequenos descuidos ambientais e atitudes egoístas podem comprometer facilmente a saúde das belas bolinhas coloridas.
Geoglifos milenares são encontrados no norte do Cazaquistão
Arqueólogos acreditam que as estruturas foram construídas para fins rituais há mais
de dois mil anos por um povo antigo
Vistos do chão, não passam de montes de terra ou buracos aleatórios; mas, quando analisados a bordo de algum avião ou através de imagens de satélite, a história é bem diferente: os geoglifos revelam claros e intrigantes padrões geométricos e desenhos. As mais conhecidas estruturas do gênero são as chamadas Linhas de Nazca, no Peru. Recentemente, arqueólogos anunciaram a descoberta de mais de 50 geoglifos de variados tamanhos e formatos na região norte do Cazaquistão.
"OS GEOGLIFOS FORAM CONSTRUÍDOS POR POVOS ANTIGOS. POR QUEM E PARA QUE PROPÓSITO, PERMANECE UM MISTÉRIO"
A identificação foi feita primeiramente através do serviço Google Earth, ao que se seguiram escavações e sondagens com radares. A pesquisa está sendo conduzida por uma equipe da Universidade Kostanay, do Cazaquistão, e da Universidade Vilnius, da Lituânia. Os pesquisadores se depararam com uma grande diversidade de quadrados, anéis, cruzes e também uma suástica feita de madeira – bem antes de ser estigmatizado pelos nazistas, o símbolo já fazia parte de culturas da antiguidade europeia e asiática.
As estruturas medem de 90 até 400 metros, podendo ser maiores do que porta-aviões modernos. Apesar de ainda não terem chegado a uma resposta mais definitiva sobre quem teria construído os geoglifos e as funções que desempenhavam, os arqueólogos encontraram vestígios de fogueiras e outras construções no local, o que sugere que rituais eram praticados ali.
“Até o momento, podemos dizer apenas uma coisa – os geoglifos foram construídos por povos antigos. Por quem e para que propósito, permanece um mistério”, disseram os pesquisadores ao site Live Science. Confira mais imagens
7 fatos que provam que você e o cosmos estão intimamente conectados
A ciência mostra que somos, mesmo, poeira de estrelas
Oque antes pertencia ao domínio da religião e do mito está, cada vez mais, tornando-se consenso na ciência: todas as coisas do Universo estão profundamente relacionadas umas com as outras.
Acredite: conforme os cientistas vão escavando os mistérios da realidade, fica cada vez mais evidente que parece haver uma profunda interdependência entre as coisas. Esta convicção, que já foi muitas vezes trazida à tona pela intuição humana, tem ganhado cada vez mais espaço na comunidade científica.
Existem certos fatos, já familiares à ciência, que podem dar origem a uma espécie de espiritualidade, similar àquela proporcionada pela religião. São descobertas grandiosas que nos recordam que fazemos parte de um grande todo, do qual somos inseparáveis. Elas reforçam a ideia de que a velha distinção homem versus natureza não faz sentido algum.
Separamos sete destes fatos, que têm grande impacto filosófico e podem te fazer olhar de outra forma para a realidade ao seu redor. Confira:
1 – Somos todos poeira das estrelas
A frase, tornada famosa pelo astrônomo Carl Sagan, significa basicamente que todos os elementos que formam os seres humanos, os vegetais, as rochas e tudo o mais que existe no planeta foram formados há bilhões de anos, durante a explosão de estrelas a anos luz de distância daqui. É isso mesmo: elementos pesados como o ferro que corre no nosso sangue, ou o ouro que compõe as nossas jóias, só podem ser sintetizados na natureza em condições extremas de temperatura e pressão – ou seja, quando uma estrela morre e explode violentamente, virando uma supernova. O material formado, então, se espalha pelo espaço interestelar, podendo dar origem a novas estrelas e planetas.
2 – Os átomos do seu corpo já pertenceram a outros seres vivos
A Terra é praticamente um sistema fechado – a matéria que existe aqui não escapa naturalmente para o espaço sideral. Logo, podemos concluir que todos os átomos existentes no planeta estiveram aqui desde o início, e circularam ao longo das eras por incontáveis ciclos químicos e biológicos. Isto quer dizer que os elementos que hoje compõem nossos corpos podem, perfeitamente, ter feito parte de um tiranossauro rex no passado, ou de uma árvore, uma pedra, ou até mesmo de outros seres humanos.
3 – Toda a vida na Terra tem um grau de parentesco
Quando olhamos para a exuberante biosfera que existe em nosso planeta, é difícil acreditar que, nos primórdios da vida, o único ser se resumia a um organismo unicelular. Ao longo de bilhões de anos de evolução, as espécies foram se diferenciando e se adaptando a diferentes ambientes. Mas, por mais distintas que pareçam, todas têm um grau de parentesco umas com as outras, sem exceção. Todas tiveram um ancestral comum em algum momento.
4 – Quimicamente, animais e plantas se complementam
As árvores são nossas "primas", e podem ser compreendidas como complexas fábricas naturais que sintetizam o gás carbônico, eliminando o oxigênio. No nosso caso, o processo é reverso – nós respiramos o oxigênio e expelimos gás carbônico. Podemos dizer então que os vegetais e os animais são, evolutivamente falando, perfeitos uns para os outros, e mantém uma relação de interdependência.
5 – Seu corpo é perfeitamente adaptado para viver na Terra
Não apenas o corpo humano, mas todos os seres vivos do planeta, são minuciosamente moldados para sobreviver no ambiente terráqueo. Se vivêssemos em um lugar com maior gravidade, por exemplo, nossos músculos e estrutura óssea teriam de ser bem mais resistentes para aguentar a pressão. O implacável processo de seleção natural se encarrega de escolher as espécies mais aptas à sobrevivência. De certa forma, toda a vida que conhecemos tem a cara da Terra, porque é perfeita para ela.
6 – No nível quântico, não existem objetos sólidos
Quando tocamos em qualquer objeto, sentimos claramente que se trata de algo sólido, palpável. No entanto, a sensação não passa de um engano de nossos sentidos: são apenas as nuvens de elétrons dos átomos de nossa pele interagindo com as nuvens eletrônicas do objeto. O que se pode chamar de sólido é o núcleo dos átomos, mas eles jamais se tocam. Os átomos são compostos quase que inteiramente de vazio.
7 – Partículas subatômicas podem estar conectadas mesmo a milhões de anos luz uma da outra
Não importa que uma das partículas esteja na Via Láctea e a outra na vizinha Andrômeda – se houver entre elas o chamado entrelaçamento quântico, uma é parte indissociável da outra. Elas se influenciam instantaneamente, superando até mesmo a velocidade da luz. Isto é possível pois o princípio sugere que a matéria universal esteja interligada por uma rede de “forças”, sobre a qual pouco conhecemos, que transcende até mesmo nossa concepção de tempo e espaço.
Chuva de granizo monstruosa assusta banhistas na Sibéria
14/07/2014 - 13H07 - por Rennan A. Julio
Você está pegando uma praia e um solzinho - sim, pode até parecer mentira, mas essas pessoas estavam curtindo uma praia na Sibéria - quando uma chuva de granizos enormes começa a cair torrencialmente.
Residentes das cidades de Chelyabinsk e Sverdlovsk, na região dos Urais, foram atingidos pela chuva de granizo bem no meio do verão. A queda de temperatura foi de 20 graus Celsius para abaixo de zero após a tempestade - e você aí achando que Curitiba era a capital da instabilidade meteorológica.
Histórico do crescimento da população mundial em milhares.] A disponibilidade de cifras sobre o histórico populacional varia de região para região.
Ano
Mundo
África
Ásia
Europa
América Latina
América do Norte
Oceania
1 AD
100 000
1500
110 000
1750
791 000
106 000
502 000
163 000
16 000
2 000
2 000
1800
978 000
107 000
635 000
203 000
24 000
7 000
2 000
1850
1 262 000
111 000
809 000
276 000
38 000
26 000
2 000
1900
1 650 000
133 000
947 000
408 000
74 000
82 000
6 000
1950
2 518 629
221 214
1 398 488
547 403
167 097
171 616
12 812
1955
2 755 823
246 746
1 541 947
575 184
190 797
186 884
14 265
1960
3 021 475
277 398
1 701 336
604 401
218 300
204 152
15 888
1965
3 334 874
313 744
1 899 424
634 026
250 452
219 570
17 657
1970
3 692 492
357 283
2 143 118
655 855
284 856
231 937
19 443
1975
4 068 109
408 160
2 397 512
675 542
321 906
243 425
21 564
1980
4 434 682
469 618
2 632 335
692 431
361 401
256 068
22 828
1985
4 830 979
541 814
2 887 552
706 009
401 469
269 456
24 678
1990
5 263 593
622 443
3 167 807
721 582
441 525
283 549
26 687
1995
5 674 380
707 462
3 430 052
727 405
481 099
299 438
28 924
2000
6 070 581
795 671
3 679 737
727 986
520 229
315 915
31 043
2005
6 453 628
887 964
3 917 508
724 722
558 281
332 156
32 998
DESCOBRIMENTO? DO BRASIL?
UMA OUTRA REFLEXÃO!
Trabalhando em silêncio
Graças à Ordem e à sua política de sigilo, os portugueses sabiam da existência das terras na parte do globo onde hoje está o Brasil sete anos antes da viagem de Cabral. E, trinta anos antes da viagem de Colombo, todos os mapas lusitanos mostravam ilhas com o nome de “Antílias”, a oeste de Cabo Verde. O mais famoso cartógrafo italiano da época, Paolo Toscanelli, escreveu a um amigo português, em 1474, falando da “Ilha de Antília, que vós conheceis”. Nesse ano, também há notícia de que o navegador cruzado João Vaz da Corte Real explorou o Caribe e foi até a Terra Nova (o Canadá). Mas os documentos comprobatórios dessa viagem, como quase tudo da Ordem, nunca foram encontrados.
O mistério da origem do nome Brasil
Diz a tradição que o nome Brasil vem de pau-brasil, madeira cor-de-brasa. Mas a tradição é insuficiente quando se sabe que, desde 1339, o nome Brasil aparece em mapas. No século XIV, os planisférios dos cartógrafos Mediceu, Solleri, Pinelli e Branco mostravam uma Ilha Brasil, sempre a oeste dos Açores. O historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda acreditava que a origem do nome é uma lenda céltica que fala de uma “terra de delícias”, vista entre nuvens.
A primeiro carta geográfica onde aparecem referências seguras ao Brasil real é o mapa de Cantino. Nele se podem ver papagaios, florestas e o contorno do litoral desde o norte até o sudeste. O trabalho foi encomendado pelo espião italiano Alberto Cantino, em 1502, a um cartógrafo de Lisboa e enviado ao seu senhor, o duque de Ferrara. É um mistério como ele foi feito. Afinal, as únicas viagens oficiais de espanhóis e portugueses ao Brasil até 1502 foram as de Vicente Pinzón, ao estuário do Amazonas, e Pedro Álvares Cabral, até onde hoje é a Bahia. Como explicar, então, a presença, na carta, do desenho do litoral desde Cabo Frio até o Amazonas?
Quem andou por aqui?
Fruto provável do suborno do cartógrafo, a se julgar pela conta salgada apresentada por Cantino ao duque, o mapa deixa claro que já havia conhecimento profundo das terras a oeste do Atlântico. Além de 4 000 quilômetros de litoral brasileiro aparecem no mapa a Flórida, a Terra Nova (hoje Canadá) e a Groenlândia. Historiadores portugueses modernos, como Jorge Couto e Luciano Pereira da Silva, acham que Duarte Pacheco Pereira, o navegador que negociou Tordesilhas e autor do importante livro Esmeraldo de Situ Orbius, sobre as navegações portuguesas, escrito em 1505, deixou indicações de que esteve no Brasil. Teria visitado a costa do Maranhão e a foz do Amazonas, em 1498, quatro anos depois de Tordesilhas. Mesmo assim há questões do mapa de Cantino não-respondidas. A única certeza é que entre a versão e o fato agiam em sigilo os cavaleiros da Ordem de Cristo – cuja documentação jamais foi encontrada.
Confirmada descoberta de primeiro exoplaneta potencialmente habitável
Embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície
A Nasa (agência espacial americana) anunciou nesta quinta-feira a descoberta de um planeta de tamanho aproximado ao da Terra e no qual pode existir água em forma líquida. O planeta, que orbita a estrela anã Kepler-186 e que recebeu o nome provisório de Kepler-186f, fica na constelação do Cisne, a cerca de 500 milhões de anos luz da Terra. Ele foi analisado pelos telescópios Gemini North, de oito metros, e Keck II, de dez metros, ambos instalados em Mauna Kea, no Havaí.
"É extremamente difícil detectar e confirmar planetas do tamanho da Terra, e agora que encontramos um, queremos encontrar mais", disse em uma teleconferência Elisa Quintana, pesquisadora do Instituto para a Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI).
"As observações de Keck e de Gemini combinadas com outros dados e cálculos numéricos nos permitem acreditar 99,98% que Kepler-186f é real", declarou Thomas Barclay, do Instituto de Pesquisa Ames, da Nasa.
Em fevereiro, a agência espacial americana anunciou que o telescópio Kepler, que orbita a 149,5 milhões de quilômetros da Terra há cinco anos, tinha acrescentado 715 exoplanetas à lista de mil corpos que orbitam estrelas a uma distância que torna possível a existência de água e, portanto, de vida.
A busca de planetas similares à Terra é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial, e embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície.
O Kepler-186f é o quinto e mais afastado de um sistema de cinco planetas, todos com tamanho parecido com o da Terra.
A intensidade e o espectro de radiação da estrela coloca o Kepler-186f na zona estelar habitável, ou seja, se o planeta tivesse uma atmosfera e água em sua superfície, como a Terra, essa água provavelmente existe em forma líquida.
Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwyll llantysiliogogogoch é o maior nome de cidade do mundo (e terceiro maior nome geográfico). O nome em galês significa : Igreja de Nossa Senhora no côncavo da nogueira branca perto do redemoinho veloz e da Igreja de São Tysilio;. A cidade fica localizada no País de Gales.
Mapa de "Pangeia" com fronteiras internacionais atuais
METEORO VISTO NA RÚSSIA - HISTÓRICO DE QUEDA DE METEORITOS - SÉC XXI
06-06-2002: Uma explosão de grande intensidade ocorreu na atmosfera sobre o Mar Mediterrâneo, entre a Líbia e a ilha de Creta. Ela foi ocasionada por um asteroide com um pouco mais de 9 metros de diâmetro que entrou na nossa atmosfera. A energia liberada por este evento foi de cerca de 26 kilotons, o dobro da intensidade da bomba nuclear lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima e aproximadamente igual à bomba nuclear lançada sobre a cidade japonesa de Nagasaki. O asteroide e sua explosão foram detectados tanto por satélites como por estações sismográficas. O objeto desintegrou-se e nenhuma parte dele foi recuperada. Este evento ficou sendo conhecido como “Eastern Mediterranean Event”. 25-09-2002: Ocorreu o chamado “evento Vitim” ou “evento Bodaybo”, uma explosão de grande intensidade na bacia do rio Vitim, próximo à cidade de Bodaybo, na Sibéria, Rússia. Equipes enviadas ao lugar do impacto, viram uma devastação similar àquela do “evento Tunguska”, que ocorreu em 1905, também na Sibéria. Amostras de neve e de água do local foram examinadas mostrando uma quantidade anormal de tritium bem como isótopos radioativos de cobalto e césio. Os militares norte-americanos, que haviam detectado a explosão por meio de um de seus satélites militares de espionagem, calcularam sua magnitude entre 0,2 e 0,5 quilotons. Os russos a estimaram entre 4 e 5 quilotons. Alguns pesquisadores acreditam que a explosão foi provocada pelo impacto de um bólide ou o núcleo de um cometa com um diâmetro de 50 a 100 metros. 12-06-2004: Um meteorito tipo condrito de 1,3 kg atingiu a casa de Phil Archer e Brenda Archer na cidade de Ellerslie, Nova Zelândia. O meteorito destruiu parte do teto da casa e caiu na sala danificando um sofá. Não houve feridos. O meteorito tinha 4,6 milhões de anos e era proveniente do Cinturão de Asteroides, localizado entre Marte e Júpiter. 16-10-2006: Um meteorito de 70 kg foi recuperado próximo à cidade de Greensburg, Kansas, Estados Unidos. A análise do material recolhido mostrou que o impacto do chamado “meteoro Brenham” ocorreu aproximadamente há 10 000 anos, durante a época Pleistocênica. 15-02-2013: Ocorreu uma chuva de fragmentos de um meteoro sobre os Montes Urais na Rússia. Tal evento provocou pelo menos uma forte explosão e causou pânico entre a população. Uma pessoa morreu e mais de mil ficaram feridas. A onda de choque quebrou vidros de várias construções de cidades da região.
Qual a maior profundidade do mar?Está a 11.500 metros de profundidade o ponto mais inóspito do fundo do mar, localizado na Fossa das Marianas, Micronésia, Oceano Pacífico.
Para se ter uma ideia, o Monte Everest, localizado na Cordilheira do Himalaia (8.848 metros), caberia com folga dentro da fossa, pois mesmo totalmente submerso ainda sobrariam 2.652 metros de altura.
Pense bem: onze mil e quinhentos metros abaixo do nível do mar é o tamanho do Grand Canyon multiplicado 7 vezes! Essa profundidade foi verificada através de equipamentos desenvolvidos especialmente para suportar níveis altíssimos de pressão e baixas temperaturas.
A maior profundidade atingida por mergulhadores foi registrada em 1960, quando o oceanógrafo suíço, Jacques Piccard e o tenente da Marinha americana, Donald Walsh, desceram cerca de 11.000 metros abaixo do nível do mar.
Essa expedição ocorreu em uma das fossas das Marianas, conhecida como Challenger Deepaté, e os mergulhadores “viajaram” a bordo de um pequeno submersível chamado Triest I, muito mais resistente à pressão do que os submarinos comuns.
O fundo do mar reserva muitos mistérios que a ciência procura desvendar. Um deles é o ecossistema que se desenvolveu em um local onde não existe luz solar e a pressão atinge altos níveis de intensidade. Estima-se que região abissal represente 42% dos fundos oceânicos, abrigando seres que se adaptaram às condições extremas do meio ambiente.OBRAS INCRÍVEIS -